Zoneamento – Leis e Reflexos | 11
Exerceu, ainda, inúmeros e relevantes cargos em diretorias de
entidades associativas, filantrópicas e educacionais, e atividades
públicas – voluntárias (quase todas elas). Foi presidente do Fun-
do de Melhoria das Estâncias – FUMEST; da Companhia Metro-
politana de Habitação – COHAB; da Caixa Econômica do Esta-
do de São Paulo. Na área cultural integrou inúmeros conselhos,
cabendo mencionarmos, entre eles, o Municipal de Cultura e o
da Fundação Padre Anchieta, a TV Cultura. Na área da saúde,
Associação Assistência à Criança Defeituosa – AACD e também a
Fundação Zerbini, Hospital do Coração.
O testemunho e a contribuição de Júlio Neves constituem um
exacerbado conhecimento sobre a arquitetura no tocante à polê-
mica questão do zoneamento em São Paulo, à legislação atinente
à matéria e a seus reflexos. Dessa forma, aprenderemos com ele as
lições no que concerne à complexa questão que envolve a vida de
todos os habitantes de nossa megalópole. Tristemente, falta-nos
hoje adequadas políticas públicas no zoneamento e revitalização
de São Paulo. São Paulo padece dessa enorme deficiência. É tam-
bém a situação que o dr. Júlio Neves, certamente, abordará:
a im-
portância da revitalização do centro de São Paulo
. O centro de
São Paulo, como sabemos, é repleto de belos edifícios tombados
que contam a época histórica da cidade de São José de Anchieta.
No entanto, a partir dos anos de 1970, o abandono e a falta de in-
vestimentos na região contribuíram para um deprimente cenário
de decadência e abandono, que tomou conta da cidade.