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Com efeito, o desenvolvimento dos nossos centros financeiros es-
palhou o centro econômico da cidade e a região central ficou em
segundo plano. Atualmente, a revitalização das regiões negligen-
ciadas, como é o caso do centro de São Paulo, tem ganhado real
importância e popularidade. A convivência do velho e do novo no
centro paulista é muito rica. Em outros lugares, como na Europa,
por exemplo, na Argentina e no vizinho Chile, já se veem edifícios
tombados ao lado de novos.
Pois bem, o arquiteto Júlio Neves, mestre da arquitetura brasilei-
ra, um dos mais destacados do Brasil, prestigia mais esse
Fórum
Permanente de Debates do CIEE sobre a Realidade Brasileira
com a sua honrosa presença nesta casa do estudante brasileiro. O
CIEE, atualmente, para nossa alegria, atingiu 16 milhões de bol-
sas-auxílio concedidas a estudantes dos mais carentes desse país.
Desse significativo número, 60% deles são jovens universitários
que, graças às bolsas recebidas, conseguiram complementar o seu
curso superior; e 40% são aprendizes, jovens que, a partir de 14
anos, em face da legislação modificada – porque antes a Consti-
tuição de 1988 não permitia o trabalho a jovens que não tivessem
16 anos; agora um jovem a partir de 14 anos pode ingressar nesse
fascinante mundo do trabalho – e tudo isso tem sido consegui-
do graças à contribuição do empresariado brasileiro e de inicia-
tivas como a de Júlio Neves e tantas outras figuras que fazem a
diferença para o Brasil.