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Luiz Gonzaga Bertelli
O currículo precisa ser coerente com o cotidiano das crianças,
adolescentes e jovens, dando sentido ao que se ensina e aprende,
com o que se aplica do lado de fora das salas de aula. Estimular
mais as habilidades de cada um dos alunos, pois hoje tratamos
como se todos fossem absolutamente iguais e promover um
processo de ensino-aprendizagem mais motivador.
Os últimos números do Indicador de Alfabetismo Funcional
(Inaf) também mostram que o Brasil avançou nos níveis iniciais
de alfabetização, mas não conseguiu progressos visíveis no
alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição
imprescindível para a inserção plena numa sociedade moderna.
Somente 62% das pessoas com ensino superior completo e 35%
das pessoas com o ensino médio completo são classificadas como
alfabetizadas em nível pleno. Esses percentuais há 10 anos eram
melhores, respectivamente 76% e 49%.
É preciso que o Brasil da economia das
commodities
se transforme
em referência em educação de qualidade. O país precisa acordar e
enfrentar esse gargalo ou não seremos uma economia sustentável.
Ruy Martins Altenfelder Silva
Advogado, presidente voluntário do Conselho de
Administração do Centro de Integração Empresa- Escola –
CIEE, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas –
APLJ, do Conselho Superior de Estudos Avançados da Fiesp
e vice-presidente da Academia Paulista de História – APH.