“O melhor caminho para
o empreendedorismo é
começar com um bom
programa de estágio,
em que os jovens
possam combinar
estudo e trabalho.”
O comércio está no sangue da sua
família. Quais lembranças guarda
da época em que o comércio era
feito pelos regatões?
Guardo boas lembranças, embora
tenham sido tempos difíceis em um
mundo muito diferente. Tudo evolui
muito rapidamente. O Pará e o Bra-
sil cresceram muito, a tecnologia
mudou e as dificuldades já não são
mais as mesmas. Hoje, embora te-
nhamos muito mais conforto e se-
gurança social, comparado ao que
tínhamos naquela época, os proble-
mas não terminaram, apenas muda-
ram de formato.
Como vê a evolução do comér-
cio: dos regatões aos negócios
eletrônicos?
O comércio é antes de tudo uma ar-
te. Uma arte que se adapta às con-
dições do momento de cada socie-
dade. Hoje não consigo imaginar
trabalhar sem a ajuda de computa-
dores e da internet. As exigências do
mercado nos impõem essa evolução
que vem para facilitar e integrar as
operações das empresas de modo
geral. Mas, note, de nada adiantam
os avanços tecnológicos sem o ser
humano. É o homem que comanda
a máquina e define os rumos de sua
empresa e de seu comércio. Temos
investido maciçamente em nosso
parque de informática porque acre-
ditamos que é um caminho obriga-
tório para todas as empresas esta-
rem atualizadas com as facilidades
do mundo eletrônico e também
uma exigência que o governo e o
mercado impõem. Quem não
acompanhar a evolução da tecnolo-
gia de informação em sua empresa
certamente ficará para trás na cor-
rida da competitividade.
Fotos: divulgação
CIEE | Agitação
9