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Como foi a transição da atuação

com números para uma área de

pessoas?

Minha formação começou como téc-

nica, financeira. Entretanto, quando

você vai se desenvolvendo na empre-

sa a necessidade de adquirir conheci-

mento em gestão de pessoas se faz

necessária, pois você será responsável

por equipes. Isso vale para qualquer

área. Portanto, foi uma transição na-

tural, embora tenha sido uma surpre-

sa receber o convite para atuar no RH.

Não estava no meu radar atuar nesse

setor, mas acabei me apaixonando.

Alémdo papel social de abrir opor-

tunidades de estágio e de aprendi-

zagem, o banco utiliza esses pro-

gramas para formar seus futuros

talentos?

Sim! O programa de estágio é uma

das grandes portas de entrada de ta-

lentos na organização e conta com

uma grade de desenvolvimento es-

truturada com o objetivo de alavan-

car conhecimentos, aprimorar entre-

gas e incentivar o protagonismo de

carreira. Cada jovem que ingressa

tem projetos para atuar e o acompa-

nhamento de supervisores, além da

oportunidade de passar por diferen-

tes áreas e se desenvolver em um de-

las. Dois dados demonstram clara-

mente a opção por formar nossos ta-

lentos: 80% dos cargos base do banco

são compostos por quem começou

aqui como estagiário e nossa taxa de

efetivação chega a 60%.

Quais habilidades e competências

o jovemque almeja estagiar e cons-

truir carreira no ItaúUnibanco de-

ve desenvolver?

O primeiro passo é estar alinhado

com o Nosso Jeito e ter um compor-

tamento favorável ao seu desenvol-

vimento. Ou seja, é preciso que ele

seja protagonista de sua carreira e te-

nha atitudes que alimentem isso, co-

mo engajamento, entregas de quali-

dade, vontade de aprender e solu-

ções inovadoras.

Iniciativa é uma habilidade elogia-

da por muitos gestores e jovens

ambiciosos buscam se destacar

com um comportamento em-

preendedor. Como lidar com a ga-

ma de ideias que são apresentadas?

Iniciativa para dar ideias, principal-

mente quando têm como principal

objetivo melhorar os processos e ne-

gócios, é sempre benvinda e impor-

tante para o desenvolvimento dos jo-

vens. Inegavelmente, lidar com essas

ideias é também um exercício de li-

dar com diferentes perspectivas e

opiniões, de encontrar no diferente e

no novo aquilo que pode fazer a di-

ferença. Nesse sentido, o gestor pre-

cisa alinhar as expectativas com o jo-

vem, ter escuta ativa, dedicar tempo

ao debate e, obviamente, sempre

questioná-lo sobre aquilo que está

trazendo. O gestor tem papel funda-

mental como provocador do proces-

so de construção da ideia em ação

prática, ajudando a conectá-la ao ce-

nário do negócio.

Para finalizar, que conselhos daria

aos estudantes para que desenvol-

vam uma carreira de sucesso?

Eu diria para que eles façam aquilo

de que realmente gostam. Acreditar

na missão do seu trabalho e na im-

portância dele para a empresa e a

sociedade é fundamental para man-

ter-se sempre engajado e fazer a di-

ferença. Nesse contexto, diria tam-

bém para explorar as oportunidades

de trabalho que existem. É impor-

tante entender essas possibilidades,

prós e contras, para tomar decisões

conscientes de carreira. Ademais,

também é fundamental aproveitar

todo o conhecimento que a sala de

aula fornece. Paixão pelo que se faz

unida a uma boa formação é uma

fórmula que dá certo.

Roberto Mattus

O gestor

precisa alinhar

as expectativas

com o jovem, ter

escuta ativa,

dedicar tempo

ao debate e,

obviamente,

sempre

questioná-lo

sobre aquilo

que está

trazendo

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