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riados em 1943 para
ser uma porta de en-
trada ao mercado de
trabalho, os progra-
mas de aprendizagem
já obedeciam a uma combinação de
teoria e prática que se revelaria tão
eficiente na formação de jovens que
persiste até hoje. Parte desse suces-
so se deve, ainda, à flexibilidade dos
conteúdos que foram se adaptando
para acompanhar a evolução do
mundo da produção e da metodo-
logia pedagógica, tanto no treina-
mento prático nas empresas quanto
na capacitação teórica, ministrada
por entidades certificadas.
Mas as mudanças do mercado
de trabalho e avanços tecnológicos
também ampliaram a exigência por
competências, comportamentos e
habilidades dos jovens aprendizes,
seja para potencializar o aproveita-
mento das oportunidades, seja para
permitir sua integração mais rápida
no ambiente corporativo ou para
reforçar as possibilidades de efeti-
vação com melhor desempenho.
Desde o primeiro dia de contrato, se
destacarão aqueles que tiverem
postura profissional e conhecerem
os principais softwares. Atento à
nova realidade e depois de analisar
situações em empresas parceiras no
programa Aprendiz Legal, o CIEE
lançou o projeto Capacitação Ini-
cial, um serviço pioneiro e exclusivo
que consiste numa primeira semana
de aulas intensivas sobre postura
profissional, etiqueta virtual e paco-
te Office. Muitos selecionados, por
exemplo, não sabem como atender
um telefonema em tom profissional
ou não entendem as limitações do
ambiente organizacional e passam
muito tempo ao celular.
No começo de setembro a pri-
meira turma de 380 aprendizes en-
trou nos laboratórios de quatro po-
los de capacitação do CIEE na capi-
tal paulista, dando início à etapa pi-
loto do projeto, antes da expansão a
outras cidades. No Polo Vila Maria-
na, o caso de Leonardo Rodrigues
Mendes de Souza, 20 anos e estu-
dante de letras, exemplifica o valor
da aprendizagem para futuras car-
reiras. Recém-contratado pelo Mu-
seu de Arte de São Paulo (Masp),
conta que vê realizado o sonho de
atuar num dos espaços culturais
que admira e que tinha visitado
uma semana antes da convocação
para aprendizagem. E, o que é me-
lhor, a oportunidade soma a expe-
riência a ser adquirida e o salário.
Em busca de autonomia, foi morar
sozinho, pois pode se sustentar sem
a ajuda do pai mecânico de elevado-
res e da mãe, dona de casa.
André Lopes
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SERVIÇOS CIEE
Umcomeço ainda
mais preparado
Fotos: Servfoto
A instrutora Dauana Sousa
de Oliveira e aprendizes no
Polo de Capacitação Vila
Mariana, em São Paulo.
Leonardo, de 20 anos:
contratação garante
formação profissional
e autonomia financeira.
PROJETO PILOTODE CAPACITAÇÃO INICIAL PREPARA
APRENDIZES PARA A ENTRADA NOMUNDODO TRABALHO.
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Agitação | CIEE