JOVEM
EMBAIXADOR
ENTRE
APRENDIZES
I
magine ter 16 anos e ser escolhido entre mais de 20
mil outros jovens para representar o Brasil numa es-
pécie de missão diplomática nos Estados Unidos. O
aprendiz
Bruno Henrique da Silva Reis
não precisa
gastar sua imaginação: foi umdos 50 selecionados para
participar do Programa Jovens Embaixadores 2017,
programa que completa 15 anos e leva brasileiros a se
reunir com autoridades do governo e líderes comuni-
tários americanos; a visitar escolas e projetos sociais; a
integrar atividades de voluntariado; e, como represen-
tantes da juventude, a fazer tambémapresentações so-
bre o Brasil, sua cultura e seu povo. Ao final da viagem,
o grupo sugere planos de ação voluntária para serem
implementados em suas comunidades de origem.
“Quemme inscreveu foi a professora de inglês Gabriela
Barreto, indicação endossada pela Diretoria de Ensino.
Para isso, Bruno atendeu a vários pré-requisitos, entre
eles ter desenvolvido trabalho voluntário e bom de-
sempenho escolar. Depois precisei fazer uma prova es-
crita em inglês, que era eliminatória, aí fui para uma
prova oral e consegui passar”. Bruno é um dos jovens
em formação socioprofissional pelo programa Apren-
diz Legal, emSão Joaquimda Barra/SP. Na foto, ele está
com sua instrutora Poliana Ferro Fuga de Oliveira
(esq.) e a assistente de Atendimento Vivien Alineri.
GRATIDÃOPELA
APRENDIZAGEM
CIEE | Agitação
7
Divulgação
G
eovanna Fernandes de Souza
, 17 anos, não
poupou seus dedos para registrar a gratidão
que sente pelo programa Aprendiz Legal: es-
creveu um e-mail de 1,7 mil letras para Diana Marga-
rida Pinho Pereira, sua instrutora no curso de capaci-
tação teórica do programa. “Posso não ter sido a me-
lhor aluna, a mais inteligente, mas eu te garanto que
me tornei outra pessoa e uma ótima profissional”, diz
em um trecho. A aprendizagem foi sua primeira in-
cursão no mundo do trabalho, sendo contratada pela
Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-
GO). Graças ao seu desempenho, foi efetivada rapida-
mente e, um mês depois, ganhou uma promoção. “A
gente entra criança e sai com outra cabeça”, avalia. A
aprendiz que começou na recepção, hoje está no setor
de atendimento integral, que lida diretamente com os
advogados. As palavras mais doces da carta foram di-
rigidas à instrutora. “Você (...) foi um exemplo de mu-
lher que eu pretendo me tornar, (...) eu quero que
meus filhos passem por essa mesma etapa de terem si-
do chamados de aprendizes do CIEE. Obrigada equi-
pe, por tornar de um nome tão pequeno em um nome
tão grande”, elogia.
Lune Comunicação