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JOÃO OCTAVIANO MACHADO NETO

PRESIDENTE DA CET DE SÃO PAULO

O DESAFIO DA

MOBILIDADE

URBANA

»

ENTREVISTA

A

tarefa é desafiadora: responder pela mobilidade numa mega-

lópole com 8,2 milhões de veículos licenciados que, somados

aosmilhares de fora, circulampelas 65mil ruas, avenidas, via-

dutos, etc., catalogadas na prefeitura de São Paulo, semcontar

as muitas vias que não estão nomeadas ou registradas. Esses

são os números comos quais trabalha a Companhia de Engenharia de Trá-

fego (CET), empresa de economia mista responsável pelo gerenciamento,

operação e fiscalização do sistema viário da cidade, contando para isso com

cerca de 4,5 mil colaboradores, entre os quais os antigos

marronzinhos

,

atualmente conhecidos como

amarelinhos

. Esse quadro acaba de ganhar

reforço, como a assinatura de convênio como CIEE prevendo a contratação

de 500 estagiários de engenharia, arquitetura, administração, direito, geo-

grafia, matemática, estatística e outras graduações de interesse da CET,

para atuar nas áreas de planejamento, projeto, operacional, entre outras.

De acordo com o presidente João Octaviano Machado Neto, com a visão

de ex-estagiário de sucesso, eles encontrarão na empresa ótimas condições

para aquisição de experiência prática: “é importante dizer que queremos

que eles aprendam, contribuam com o trabalho, mas commuita ênfase no

aprendizado”. Mais um detalhe relevante: estudantes com deficiência po-

dem ser inscrever nos processos seletivos, pois “têm limitações, mas têm

seus potenciais e podemos incluí-los em todas as áreas, programas e tra-

balhos da CET”.

COM EXTENSA CARREIRA DEDICADA AO

SETOR PÚBLICO, EXECUTIVO APOSTA EM

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COMO

FERRAMENTAS PARA DISCIPLINAR O

CAÓTICO TRÂNSITO DA CIDADE COM A

MAIOR FROTA DO BRASIL E MUDAR O

COMPORTAMENTO DOS MUNÍCIPES.

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Agitação | CIEE

Qual a importância dos estagiários

para a CET?

São fundamentais, pois chegam com

umnovo olhar para nossas atividades,

novas perspectivas trazidas da acade-

mia, novas utilizações das ferramentas

tecnológicas. Além disso, nos dão a

possibilidade de renovar nossos qua-

dros, pois muitos se interessarão em

ingressar na empresa, participando de

concurso público.

O senhor foi estagiário. Como essa

oportunidade o ajudou a construir

uma carreira de sucesso?

Ressalto os dois primeiros estágios,

ambos intermediados pelo CIEE. O

primeiro, no final dos anos 70, foi na

construtora JHS, num projeto que se

chamava Nova São Paulo, em Itape-

vi/SP, quando cursava engenharia civil

na Escola de Engenharia Mauá. O se-

gundo foi no escritório de cálculo do