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Agitação
nov/dez 2008
O projeto criado pelas estudantes Ana
Paula da Silva Viana e Gabriela Berta-
relli Constanzo, de Arquitetura, e Na-
tália Gallo Albuquerque, de Geografia,
propõe um programa de gestão pública
que considera a microbacia hidrográfica
como a menor unidade de planejamen-
to urbano ambiental, com base na im-
plantação do parque linear Água Podre.
Microbacia hidrográfica é uma área geo-
gráfica delimitada entre dois divisores de
água e basicamente drenada por umcur-
so natural. A idéia do projeto já existia
na Supervisão Técnica de Planejamento
Urbano da Subprefeitura do Butantã,
onde as jovens estagiam. “A idéia é boa
e inovadora”, diz Ana Paula. A implan-
tação de parques lineares constitui uma
das medidas do Programa de Recu-
Tema:
Projeto Acesso.
Autores:
Felipe Szabon, Luciana Petti Zeraib,
Nathalia Fogliati Piccirillo e Rodrigo Alexsandro.
Os estudantes de Psicologia Felipe Sza-
bon e Luciana Petti Zeraib, juntamente
com Nathalia Fogliati Piccirillo e Rodri-
go Alexsandro Melo dos Santos, alunos
de Sociologia e Política, viram na par-
ceria do Centro de Apoio ao Trabalho
(CAT), onde estagiam, com os telecen-
tros (lan houses da prefeitura que ofe-
recem gratuitamente acesso à internet e
cursos de informática para a população)
uma oportunidade de melhorar a quali-
ficação dos trabalhadores, aumentando
as oportunidades contratação. Assim, os
estagiários criaram o
Projeto Acesso
, que
desde janeiro é oferecido nas unidades
do CAT Lapa e Santana.
Os estudantes detectaram que a maior
parte das dificuldades encontradas para
a contratação dos encaminhados está
nos primeiros quesitos exi-
gidos: escolaridade, conhe-
cimentos básicos de infor-
mática e comportamento
adequado para o ambiente
de trabalho. Em parceria
com os telecentros, o
Projeto
Acesso
oferece o curso
Oportunidade di-
gital
, dividido emtrêsmódulos: Introdu-
çãoà Informática (20horas),Mercadode
Trabalho (10 horas) e Telemarketing. As
aulas são ministradas nos telecentros.
Após a conclusão do curso, os alunos
recebemuma carta de encaminhamento
de retorno ao CAT com uma data pre-
determinada, na qual ele tempreferência
no atendimento. “A intenção do projeto
é promover ações que atendem à neces-
sidade das pessoas”, explica Felipe.
Para auxiliar a inserção dos trabalha-
dores desempregados no mercado de
trabalho e oferecer serviços de enca-
minhamento do seguro-desemprego,
fomento às atividades empreendedo-
ras, entre outras atividades, a Secreta-
ria Municipal do Trabalho e Emprego
criou o CAT, que atualmente possui
sete unidades, espalhadas pela cidade.
Tema:
Bacias hidrográficas como unidades básicas
de planejamento urbano e gestão ambiental.
Autores:
Ana Paula da Silva Viana, Gabriela
Bertarelli Constanzo e Natália Gallo Albuquerque.
2
º LUGAR
GRUPO
(Da esq. para dir.) Felipe, Luciana, Rodrigo e
Nathalia: novas oportunidades de trabalho.
3
º LUGAR
GRUPO
peração Ambiental
de Cursos D’Água e
Fundos de Vale.
Esse projeto envol-
ve urbanização de
favelas, infra-estru-
tura de saneamen-
to básico, mudanças
no curso d’água, re-
formas nas vias pú-
blicas, implantação
de locais de recreação e lazer, melhorias
na circulação de transporte, ampliação
de áreas verdes e permeáveis ao longo
dos fundos de vale, áreas de mata que fi-
cam nas proximidades urbanas ao longo
dos rios e cursos d’água. A análise da ba-
cia hidrográfica do córrego Água Podre,
localizado no distrito Rio Pequeno, pro-
porcionou conhecer as necessidades e
dificuldades de pôr o projeto em prática
e permitiu formular uma proposta para
aplicar o programa de gestão no restante
do território correspondente à Subpre-
feitura do Butantã.
Autoras propõem programa de gestão pública.
A