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Qualidade
CIEE começa as obras de novo prédio,
abrindo mais salas de capacitação
profissional de jovens, em São Paulo.
H
á oito anos, a cidade de São Paulo recebia a con-
cretização de um ambicioso projeto: o Espaço
Sociocultural – Teatro CIEE (ESC). O prédio de nove
andares funcionaria como um centro de capacitação
profissional e de difusão de conhecimentos. No entanto,
não terminava ali a obra prevista pelo CIEE, que come-
ça a erguer a última peça desse complexo neste segun-
do semestre: ao lado do edifício principal, no final do
próximo ano será inaugurado um anexo, com salas de
treinamento, laboratórios de informática e um anfiteatro
com 80 lugares.
O CIEE deu início à construção do anexo – que terá
área total de 2.672 metros quadrados e funcionamento
independente do ESC –, a ser concluído em 14 meses.
Além do novo espaço para realização de palestras e pe-
ças teatrais, serão construídos quatro pavimentos “com
as características do público jovem que irá ocupá-los”,
explica Ricardo Julião, o arquiteto responsável pelo pro-
jeto dos dois prédios. Os pisos serão elevados, possibili-
tando a passagem de cabos e garantindo a conectivida-
de. Os andares serão
limpos
, sem paredes predefinidas
e pilastras, ou seja, cada ambiente nasce multitarefa e
flexível. “A boa arquitetura reflete o momento em que se
vive, mas omelhor é ver o usuário final ocupando aquele
espaço, andando, conversando e assistindo às palestras”,
explica Julião, que sempre se alegra com a movimenta-
ção que observa nas visitas ao primeiro edifício.
A obra será gerenciada pela Engineering, que também
cuidou do primeiro empreendimento. “Nosso relacio-
namento com o CIEE vai além da construção: temos
estagiários que são administrados pela entidade, inclu-
sive um deles atua no canteiro”, conta Marcos Berretini,
Anexo do Espaço Sociocultural – Teatro
CIEE agregará ainda mais salas para
capacitação e treinamento de jovens.
sênior vice-presidente. A execução ficará a cargo da Afonso
França, construtora que há 22 anos atua nomercado. “Aobra
do CIEE reforça nossa crença de que podemos e devemos
contribuir para o desenvolvimento da sociedade, construin-
do espaços que viabilizarão a capacitação de pessoas, em
especial de jovens que precisam aprender a canalizar ade-
quadamente suas energias numa fase tão complexa da vida”,
afirma Rogerio Conte, gerente de contrato da empresa. Para
ele, o maior desafio da obra serão as escavações em terreno
confinado para a construção do estacionamento com três
andares subterrâneos, numa rua de tráfego intenso do Itaim
Bibi, um dos bairros mais movimentados da cidade. Essa,
aliás, será outra modernidade do novo edifício: os carros
não terão rampas para descer, mas um elevador exclusivo
que amplia ainda mais a capacidade do espaço. “Em 2006,
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