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Entre gargalos e
oportunidades
Quem embarca em São Paulo com destino a Salvador/
BA, paga em média uma passagem 27% mais cara do
que quem viaja a Buenos Aires, na Argentina. Entre as
várias razões: somente os voos domésticos recolhem
ICMS sobre o combustível. Outro entrave para a expan-
são da aviação comercial é o câmbio, pois todos os com-
ponentes de manutenção das aeronaves são comprados
em dólar. Mas nem tudo são trevas. “O gargalo da in-
fraestrutura está sendo em grande parte resolvido com a
privatização dos aeroportos”, explica
José Efromovich
,
CEO e presidente da Avianca Brasil, elogiando os novos
terminais de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, en-
tre outros. Na palestra
Condições para o crescimento da
aviação comercial no Brasil, um caso de sucesso
, minis-
trada antes da concessão de subsídios de um bilhão de
reais aos voos regionais, Efromovich detalhou a história
e o plano de negócios da companhia. Apontou, entre os
diferenciais, o atendimento aos passageiros – voltando
a servir, por exemplo, comida a bordo – e a tecnologia
embutida nos aviões, com sistema de entretenimento in-
dividualizado.
26/6
– Teatro CIEE, em São Paulo/SP.
Barrado na seleção?
Problema de quem?
“Meu currículo está legal, me saí bem na entrevista, me destaquei na dinâmica de grupo e
não fui selecionado para a vaga. O que aconteceu?”
Rafael Chiuzi
, coordenador do curso de
RH da Universidade Metodista de São Paulo, numa conversa animada com a plateia respondeu
a essa pergunta, já feita por muitos, durante a palestra
Como ter sucesso nas entrevistas de está-
gio, aprendiz e emprego?
Ao explicar como se definem e divulgam vagas para cada uma dessas
modalidades de contratação, alertou que muitas empresas exigem habilidades que estão além
das anunciadas. Caso do perfil do gestor da área em que o candidato vai trabalhar e o perfil da
empresa, entre outros fatores internos. Há outros requisitos, entretanto, que não
são informados por questões estratégicas. Aqui, a não contratação pode até ser
benéfica ao candidato. “O selecionador não pode escolher alguém que se mos-
tre extremamente proativo, dinâmico, tomador de decisões durante o processo
seletivo, quando se trata de uma empresa de gestão centralizadora, porque ele
não durará na corporação e será infeliz no trabalho.” Entre as diferenças nas
modalidades de contratação, a primeira é o critério temporal. “Para apren-
dizes e estagiários, os contratos têm prazo determinado, enquanto para
efetivos os processos são mais complexos, pois se espera que eles tenham
maior repertório profissional e fiquemmais tempo na organização.”
11/6
– Teatro CIEE, em São Paulo/SP.
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