A
ntes de estagiar, ape-
nas 49% dos estudan-
tes de odontologia se
dizem aptos a avaliar
pacientes para enca-
minhamento a atenção especializa-
da ou consulta médica. Depois do
estágio, o percentual salta para 80%,
com os futuros profissionais se
considerando capazes de realizar
atividades relacionadas a atenção à
saúde, tomada de decisões, gestão,
comunicação e educação perma-
nente. Essas conclusões constam
do estudo
Estágio supervisionado:
qual a sua contribuição para a for-
mação do cirurgião dentista de
acordo com as diretrizes curricula-
res nacionais?
, apresentado por
Ana Cristina Cotrim Arantes, Ra-
faela da Silveira Pinto, Thaís Cristi-
na Vasconcelos Ramos e Andrea
Clemente Palmier à Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG).
Entretanto, muitos profissionais
interessados em receber estudantes
emconsultórios ou clínicas têmdúvi-
das sobre comomanter programas de
estágio. Odentista Paulo Raphael Bri-
no Mattus, que atua na cidade de Pi-
racicaba/SP, por exemplo, é um dos
que gostariam de contratar estagiá-
rios, mas não sabe por onde começar.
“Acredito que os dentistas têm condi-
ções de colaborar coma formação dos
futuros profissionais, mas temos dú-
vidas sobre como eles devem atuar
nas clínicas. Seria uma via demão du-
pla, pois poderíamos contratá-los
após a formatura, contando com co-
laboradores mais capazes.”
O primeiro passo é entender que
todos os estágios devem seguir a Lei
11.788/08, que estabelece as normas a
»
CARREIRA
SORRIA,VOCÊ
ESTÁESTAGIANDO
Regina Santana | AC FO-USP
Raphael Mattus: “Portas abertas
para receber estagiários.”
COM ESTÍMULODOCIEE ACRE, CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS DE ODONTOLOGIA DESCOBREMAS
VANTAGENS DE ABRIR PORTAS PARA A CAPACITAÇÃO PRÁTICA DE FUTUROS CIRURGIÕES-DENTISTAS.
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Agitação | CIEE
Andreo Moretti