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Com uma carreira marcante – participou da fundação das revis-
tas
Veja
,
Isto é
,
Quatro Rodas
,
Senhor
e
Carta Capital
, além da edição
de esportes do jornal
O Estado de S.Paulo
–,
Mino Carta
é uma das
figuras ilustres do jornalismo brasileiro. Recentemente, lançou o livro
Brasil
, no qual conta histórias api-
mentadas da imprensa no período entre o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, e o fim do regime militar,
em 1985. “Tenho muito afeto pelo Brasil, mas me reservo a manter meu
espírito crítico”, afirmou durante o
Fórum permanente de debates sobre
a realidade brasileira
. Segundo Mino Carta, a “casa grande e senzala”
(referência ao livro do escritor de Gilberto Freyre) ainda está de pé no
país. “Existe uma desigualdade monstruosa, apesar dos avanços dos úl-
timos dez anos.” No campo político, define-se como um
desenvolvimentista inimigo do neoliberalismo. “Ser a
favor da igualdade é ser de esquerda”, afirma. Na acep-
ção do jornalista, ele não é um indivíduo amargo. “Sou
uma pessoa crítica, que me leva a pensar no Brasil, nos
seus problemas, na incompetência da nossa elite e dos
nossos políticos, uma mistura de incapacidade, falta de
cultura e de caráter.”
21/5 – Teatro CIEE, em São Paulo/SP.
Histórias
apimentadas
Criatividade para motivar
Cada colaborador de uma empresa é movido por metas pes-
soais e profissionais distintas. Essa energia – dele e de seus co-
legas – somente é canalizada para um objetivo comum quan-
do devidamente motivados. Campanhas de marketing inter-
nas bem arquitetadas cumprem essa função, incentivando a
adesão a programas de venda, união de culturas empresariais
em fase de fusão, conhecimento de portfólio de produtos e
até melhoria de performance. “Com a recompensa certa, não
é raro que funcionários extrapolem as metas”, conta
Renato
Avanzi
, professor de pós-graduação da ESPM e diretor de
Planejamento da Pixys Comunicação Integrada, que produziu
o livro
Marketing motivacional
, em coautoria com Edmundo
Monteiro de Almeida. Avanzi chama a atenção para o fato de
que todo esforço despendido para o cumprimento do objetivo
deixa residuais qualitativos – ou seja, ganhos de produção que
permanecem na empresa. “Um time não se esquece de como
jogar futebol”, ilustrou, ao participar do 184º Ciclo CIEE sobre
RH, inaugurando um roteiro de palestras que incluiu várias
capitais.
9/4 – Teatro CIEE, em São Paulo/SP.
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