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Duas jovens passeando pela Expo CIEE
em busca de estágio e intercâmbio. Uma
cena comum, se elas não se comuni-
cassem em espanhol pelos corredores.
Roomy Huaccha Velásquez e Carolina Mattos Alvarado são naturais do Peru e
chegaram há três meses ao Brasil para estudar engenharia de produção na
Universidade Anhembi Morumbi. Já formadas em engenharia industrial pela
Universidad Privada de Norte, em Trujillo, cursam agora o oitavo semestre.
Segundo Carolina, elas já tinham referências de compatriotas que vieram para o
Brasil estudar. “Eles nos incentivaram a vir, pois o mercado brasileiro está aque-
cido e tem mais oportunidades; quem sabe não ficamos definitivamente?”, diz
Roomy. Já inscritas no site do CIEE, aguardam uma oportunidade de estágio,
prática não muito comum em seu país. “Lá temos aula em período integral e é
mais difícil conseguir tempo para estagiar”, explica Carolina.
Em busca
de oportunidades
As peruanas Roomy (esq.) e Carolina
vieram ao Brasil em busca de mais
oportunidades de emprego.
Angélica ladeada pelos filhos João (esq.)
e José: atenção para o futuro.
Kaune e Leonardo viajaram cinco horas de ônibus
para não perder a feira do CIEE.
Erika Sarinho
Erika Sarinho
Erika Sarinho
música e ciência.
Os estudantes que
passaram pela Expo CIEE 2013 tinham à
disposição uma série de atrações que ani-
maram a festa até os últimos momentos.
No encerramento, a bateria da Faculdade
de Medicina da Universidade de São
Paulo (USP) deu um show, percorrendo
os corredores e animando o público, os
organizadores e os expositores.
A USP também trouxe estandes cheios
de atrações que atraíram a curiosidade dos
visitantes. Além da Estação Ciência – espa-
ço interativo já consolidado na mostra – a
universidade procurou diversificar a apre-
sentação das faculdades, levando um se-
gundo estande representando os institutos
Oceanográfico, de Ciências Biomédicas, de
Geociências, e de Matemática e Estatística,
além da Escola Politécnica, “Nossa tarefa
foi mostrar ao estudante da rede pública
que é possível entrar na USP”, diz Lupércio
Tomaz, diretor da divisão de marketing,
relações públicas e publicidade da USP.
A animação tomou conta também do
Palco CIEE, com gincanas, brincadeiras,
shows de rap, dança e muito humor, com
a Companhia de Comédia Corporativa. “É
sempre um risco trabalhar com comédia,
ainda mais para um público passante, mas
acho que conseguimos entreter e divertir
os jovens”, enfatiza Régis Folco, sócio da
companhia e um dos humoristas dos espe-
táculos de stand-up.
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