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MDS E CIEE CONTRA

A VULNERABILIDADE

O governo federal estipulou uma meta para 2018: inserir em programas

de aprendizagem em todo o país 250 mil jovens em situação de

vulnerabilidade social, inscritos no Cadastro Único para Programas

Sociais. Ao dar a notícia durante reunião no CIEE, a ministra de

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)

Tereza Campello

afirmou que considera o CIEE

um eficaz parceiro, por sua capilaridade nacional e

pela qualidade do programa que oferece. Ela explicou

que vê a aprendizagem como um fator

preponderante não só para a manutenção

dos jovens na escola, mas também como

um incentivo para a continuidade

dos estudos. Durante o encontro, foi

anunciada a criação de um grupo

de trabalho para estudar estratégias

que estimulem a oferta de vagas a

aprendizes.

HORA E VEZ DA MICRO

E PEQUENA EMPRESA

Com direito à presença da presidente

Dilma

Rousseff

e a previsão de oferta inicial de 15 mil

vagas em 81 municípios, o Pronatec Aprendiz na Micro

e Pequena Empresa foi lançado no final de julho, com o objetivo de dar

a jovens em vulnerabilidade social o acesso ao ensino técnico como o

primeiro passo para ingresso no mercado de trabalho. O programa é fruto

de atuação conjunta dos ministérios do Trabalho e Emprego, da Educação e

do Desenvolvimento Social, e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

O foco são alunos da rede pública de ensino, com idades de 14 a 18

anos, tendo prioridade aqueles recolhidos em abrigos, resgatados do

trabalho infantil, egressos do cumprimento

de medidas socioeducativas e com

deficiência. Eles deverão se inscrever

nos Centros de Referência e Assistência

Social (Cras), os cursos serão custeados

pelo governo federal e os beneficiados

frequentarão 400 horas de aulas teóricas

para capacitação em informática, comércio

e varejo, ocupações administrativas e

alimentação. Os cursos serão ministrados

em escolas técnicas federais, estaduais

e municipais, pelo Sistema S e outras

entidades formadoras devidamente

reconhecidas, como o CIEE.

Luiz Gonzaga

Bertelli destaca

o forte efeito

inclusivo gerado

por oportunidades

de aprendizagem

de qualidade. Ao

lado: Josbertini

Clementino,

secretário do

Trabalho e

Desenvolvimento

Social do Ceará, e

Wagner Pinheiro de

Oliveira, presidente

dos Correios.

O sucesso da aprendizagem já havia

sido comemorado no dia anterior, duran-

te a segunda reunião ordinária do Fórum

Nacional da Aprendizagem, coordenado

peloMTE e do qual fazemparte vários ór-

gãos governamentais e entidades, sendo o

CIEE um dos membros titulares. Entre

outros assuntos, a pauta do encontro co-

locou em discussão o anteprojeto de lei a

que o ministro Dias dará encaminhamen-

to, a capacitação teórica à distância e em

meio fechado para jovens que cumprem

medida socioeducativa.

O CIEE, alinhado a essa causa desde

2003, apresentou no Fórumduas iniciativas

que comprovam a viabilidade e a eficácia

das propostas em pauta. Uma vem do Rio

Grande do Sul, onde o CIEE oferece cursos

de formação profissional para jovens re-

colhidos em regime fechado na Fundação

de Atendimento Socioeducativo (Fase)

em Porto Alegre e mais seis municípios.

Também foram enfocadas melhorias nos

programas de educação à distância, tendo

o CIEE/SP apresentado a plataforma que

já oferece capacitação teórica a jovens de

várias localidades mais afastadas de gran-

des centros, pelo Aprendiz Legal, iniciativa

desenvolvida emconjunto coma Fundação

Roberto Marinho.

Servfoto

José Cruz/Agência Brasil